Posts

BITRENZÃO (BITREM), RODOTREM: o que são, afinal?

Todos são tecnicamente parecidos, mas é o tipo de operação que vai determinar qual é a melhor opção.

O Bitrenzão e o Rodotrem ganharam força no transporte rodoviário de carga nos últimos anos pela capacidade. Eles são compostos pela união de um cavalo-mecânico com dois semirreboques, resultando em uma composição de nove eixos com peso bruto total combinado (PBTC) de 74 t. Esse peso é a soma do caminhão, dos dois semirreboques e da carga.

Essas composições só podem ser tracionadas por cavalos-mecânicos 6×4, popularmente chamados caminhões traçados.

Por tamanha capacidade, esses veículos são comumente usados em operações de longas distâncias rodoviárias. Os implementos mais comuns nessas composições são graneleiro, basculante, sider, tanque e furgão. Aparentemente, Bitrenzão e Rodotrem parecem similares. Mas, são equipamentos bem diferentes, cuja escolha vai depender muito do perfil de aplicação.

Uma das principais diferenças entre o Bitrenzão é o Rodotrem é o peso. O Rodotrem é uma composição mais pesada em relação ao Bitrenzão por causa do “dolly”.

O “dolly” tem a função de fazer a ligação entre os dois semirreboques do Rodotrem. Ele acopla o semirreboque dianteiro por um engate e um cambão. Este faz a ligação com o semirreboque traseiro por meio de uma quinta-roda. O Rodotrem tem dois pontos de articulação, portanto, mais componentes. E, por isso, a estrutura do chassi é mais pesada.

Já o Bitrenzão só tem um ponto de articulação. Os dois semirreboques são engatados entre si por uma quinta-roda. Com relação a carga líquida, o Bitrenzão parece ser uma opção mais vantajosa.

O Bitrenzão pode até ser mais leve em relação ao Rodotrem. Mas, cada tipo de produto, graneleiro, tanque etc, tem a sua particularidade e o peso pode não fazer tanta diferença. É a operação que vai determinar qual semirreboque usar.

O Rodotrem com medida de caixa mais próxima do Bitrenzão, sem o cavalo-mecânico e sem adicionar os quase dois metros de espaço entre o “dolly”, mede 21 metros. Nessa composição, as duas caixas juntas pesam 14.680 kg. O Bitrenzão tem 20,9 m de comprimento somando-se só os dois semirreboques. Nessa configuração ele pesa 14.090 kg.

Considerando apenas a área útil de carga, o Rodotrem é 590 kg mais pesado que o Bitrenzão. Portanto, carrega menos carga líquida.

Em termos de distribuição de mercado por segmento, tem-se:

– Tanque: 99% dos operadores desse segmento utilizam o Bitrenzão porque ele é mais leve e transporta mais carga líquida.

– Graneleiro: 60% preferem o Rodotrem pelo menor desgaste dos pneus, já que rodam longas distâncias rodoviárias.

– Basculante: por questão de flexibilidade da descarga, 99% do mercado prefere o Rodotrem, porque a carga escoa pela parte traseira e a operação pode ser feita simultaneamente nas duas caixas. No Bitrem basculante, por uma questão construtiva, o semirreboque dianteiro só tomba para o lado, enquanto o traseiro tomba para trás. Dependendo do espaço do local de descarga, o descarregamento desse conjunto não pode ser feito ao mesmo tempo.

Outras curiosidades:

– O Bitrenzão é mais leve e chega a ser 8% a 10% mais barato que o Rodotrem. Mas, o volume de vendas no mercado interno é maior no Rodotrem, que custa em média R$ 236 mil.

– Os dois semirreboques do Rodotrem têm o mesmo comprimento. No Bitrenzão, por uma questão de distribuição de carga, o semirreboque dianteiro é menor que o traseiro.

– Tanto o Rodotrem como o Bitrenzão devem ter no mínimo 25 m e no máximo 30 m. Todavia, há locais, como algumas rodovias de São Paulo, que não permitem essas composições trafegarem à noite, se tiverem mais de 26 m de comprimento.

Existem ainda outras formas de se conjugar esses elementos como, por exemplo, o Tritrem. 

Neste caso, trata-se de uma Combinação de Veículo de Carga – CVC – formada por três semirreboques interligados através de quinta roda, ou seja com engates do tipo B, como acontece na combinação Bitrem. Esta CVC possibilita um PBTC de 74 toneladas, a mesma do Rodotrem, mas, devido às características específicas, são desenvolvidas especialmente para o transporte florestal e canavieiro.

Outras definições de modo mais generalizado e em resumo:

Romeu e Julieta: é um caminhão que traciona reboque;

Bitrem: é um cavalo tracionando dois semirreboques, engatados entre si por meio de uma segunda quinta-roda;

Tritrem: é um cavalo tracionando três semirreboques engatados por meio de duas quintas-rodas;

Rodotrem: é um cavalo tracionando dois semirreboques acoplados por meio de um “dolly” intermediário;

Treminhão: é um caminhão tracionando dois ou mais reboques, engatados por meio de ralas.

Pelo que se tem observado, o mercado para inclinômetros em Rodotrens, Bitrens, Tritrens, etc., no nosso país, tem se mostrado extremamente comprador, com poucas opções concorrentes.

Com certeza, a VBC, agora com o lançamento da linha Wireless, está apta e pronta para investir nesse mercado, a começar pela realização de testes experimentais que confirmem a positiva expectativa que se tem. Para se ter uma ideia, num intervalo de pouco mais de 2 meses, tivemos 2 consultas de duas Empresas transportadoras que atuam com esse tipo de transporte: uma em Belém e outra no noroeste do Paraná, demandando respectivamente 250 e 100 conjuntos operacionais.

 

Fontes referenciais:
– Disponível em: https://www.carrodegaragem.com/entenda-diferenca-entre-reboque-semi-reboque/
Acesso em ago.2020.
– Disponível em: https://blog.superbid.net/qual-a-diferenca-entre-reboque-e-semirreboque/
Acesso em ago.2020.

ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE REBOQUE E SEMIRREBOQUE

Muitas pessoas que não são do meio de veículos pesados não sabem diferenciar um reboque de um semirreboque. Para elas são praticamente a mesma coisa.

E a diferença entre os dois é realmente muito sutil. Para entendermos a diferença entre eles é necessário, primeiramente, saber um pouco mais sobre cada um separadamente.

Reboque é um veículo de carga independente, sem meio próprio de tração e que possui 2 ou mais eixos. Sua movimentação é articulada por meio de um veículo automotor, caminhão simples ou caminhão trator. Também pode ser engatado atrás de um semirreboque, muito utilizado nas usinas de cana de açúcar.

Já o Semirreboque, também é um veículo de carga independente e sem meio próprio de tração. Porém, sua tração deve ser realizada por caminhão trator e, normalmente, possui de 1 a 3 eixos.

Ele é acoplado ao caminhão por meio de um engate universal. Este faz a ligação entre o prato de acoplamento do caminhão e o pinhão de acoplamento do semirreboque.

Assim, a diferença entre o reboque e semirreboque é devida à apenas uma característica: o reboque transita atrelado (engatado) à um veículo enquanto o semirreboque apoia parte de sua unidade e de seu peso ao veículo trator.

E falando em semi-reboques, são vários os tipos:

  • Aberta: cargas em geral que não exigem proteção.
  • Fechada: cargas em geral que precisam de proteção contra ações do ambiente.
  • Frigorífica: cargas que precisam de temperatura controlada.
  • Basculante: cargas a granel que precisam ser despejadas.
  • Tanque: cargas líquidas a granel.
  • Cegonheira: transporte de veículos.
  • Porta-containers: como o nome já diz, transporte de containers em geral.
  • Zorra:  transporte de veículos pesados, tanques, maquinaria e outros.

Já que estamos falando sobre veículos de carga, saiba que há várias formas de combinação de veículos de carga (CVC), entre elas: romeu e julieta (caminhão mais dois reboques, um engatado no outro), bitrem (um cavalo mecânico tracionando 2 semi-reboques), rodotrem (dois semi-reboques ligados por dolly), tritem (3 semi-reboques ligados entre si) e treminhão (romeu e julieta mais reboque).

Se você é interessado por assuntos da área de veículos pesados, veja também os tipos de caminhões e os tipos de carretas que são encontrados no país.

 

 

Fontes referenciais:
– Disponível em: https://www.carrodegaragem.com/entenda-diferenca-entre-reboque-semi-reboque/
Acesso em ago.2020.
– Disponível em: https://blog.superbid.net/qual-a-diferenca-entre-reboque-e-semirreboque/
Acesso em ago.2020.

A IMPORTÂNCIA DE UMA SUSPENSÃO NIVELADA

Compreender a importância da suspensão bem ajustada para a eficiência de um inclinômetro em um caminhão basculante é fundamental para garantir a segurança nas operações de basculamento. A suspensão é responsável por manter o equilíbrio e a estabilidade do caminhão. Se a suspensão estiver torta ou desajustada, o centro de gravidade do caminhão não estará corretamente distribuído, o que pode afetar a eficiência do inclinômetro. Quando um caminhão basculante com suspensão desajustada inicia o processo de basculamento, ele tende a tombar para o lado que está mais baixo, o que pode levar a acidentes graves. Se o inclinômetro estiver instalado, ele bloqueará imediatamente o basculamento quando perceber que o centro de gravidade do caminhão está elevado, e isso pode prejudicar a eficiência do equipamento. Além disso, a suspensão desajustada pode afetar a precisão das leituras do inclinômetro, o que pode levar a erros na detecção de inclinações perigosas. Isso pode levar a um falso sentido de segurança e, consequentemente, colocar em risco a segurança do operador e das pessoas ao redor. Portanto, é essencial que a suspensão esteja sempre bem ajustada antes de utilizar um caminhão basculante equipado com um inclinômetro. Verificar regularmente a suspensão e realizar manutenção preventiva é uma prática essencial para garantir a eficiência e a segurança do equipamento. A utilização de um inclinômetro em um caminhão basculante é uma excelente forma de garantir a segurança nas operações de basculamento. No entanto, é necessário que a suspensão esteja corretamente ajustada para garantir a eficiência do equipamento. Sempre verifique regularmente a suspensão e realize manutenção preventiva para garantir que o inclinômetro esteja operando corretamente e ajudando a prevenir acidentes.